segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Como fazer um gostoso acarajé?


Como fazer um gostoso acarajé?

Acarajé, palavra de origem africana, trazida ao Brasil pelo povo yorubá. Acará, significa “bolinho de feijão fradinho”; “Jé”, significa “comer”.
Reproduzimos abaixo uma receita de acarajé, tão apreciado no Estado da Bahia e em todo Brasil.

(Movimento Ginga de Limeira)

Receita de Acarajé
Ingredientes para o bolinho do acarajé:
1/2kg de feijão fradinho
3 cebolas
Sal e pimenta
Modo de fazer a massa do acarajé:
Deixe o feijão na água por 24 horas. Depois é preciso tirar a casca do feijão e bater tudo no liquidificador. Reserve a massa.
Vatapá:
½ kg de pão francês
1 garrafa de leite de coco de meio litro
2 colheres de azeite de dendê
1 cebola grande
Coentro e cebolinha (meia xícara de cada)
1 xícara de castanha-de-caju
1 xícara de camarão
1 litro de leite
Modo de preparo do vatapá:
Coloque um litro de leite nos pães adormecidos. Pegue todos os outros ingredientes e bata no liquidificador. Coloque na mistura de pão com leite. Misture e leve ao fogo até engrossar. 
Caruru:
10 quiabos em pedacinhos
150g de castanha-de-caju torradas
150g de amendoim torrado
150g de camarão seco
100g de farinha de mandioca
2 colheres de sopa de azeite de dendê
1 tomate
1 cebola
Cheiro-verde (cebolinha, coentro e salsa)
Modo de fazer o caruru:
Coloque o quiabo para cozinhar na água e sal. Depois que ele amolecer, acrescente todos os outros ingredientes.
Vinagrete
2 tomates
2 cebolas
2 pimentões
Modo de preparo do vinagrete:
Corte todos os ingredientes em cubos e misture. Use 1 quilo de camarões médios, fritos à paulista para acompanhar.
Montagem:
Frite pequenas porções da massa de acarajé no dendê e depois recheie com vatapá, caruru, vinagrete e camarão à paulista.

Fonte:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/11/chef-ensina-como-preparar-o-tradicional-acaraje-baiano.html

sábado, 27 de outubro de 2018

Associação Povo Feliz – Reunião dia 06/11/2018, 19h


Associação Povo Feliz – Reunião dia 06/11/2018, 19h

O Presidente da Associação Povo Feliz, no uso de suas atribuições estatutárias, convoca todos os membros para reunião a ser realizada no dia 06 de novembro 2018, terça-feira, às 19h00, Rua Fortunato Davoli, 433, Parque Residencial Santina Paroli Peccinino II, Limeira, Estado de São Paulo, com a seguinte ordem do dia: 1) Discussões e deliberações sobre o Projeto Natal Sem Fome 2018.
Limeira, 27 de outubro de 2018.

Ataíde Delmiro Soares
Presidente

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Reunião da Diretoria do Grêmio em 01/11/2018 - Edital de Convocação


O Presidente do Grêmio Recreativo Limeirense ,Rafael Carlos Galvão, no uso de suas atribuições estatutárias, convoca a Diretoria Geral para reunião a ser realizada no dia 01 de novembro 2018, quinta-feira, às 18h30, na sede Comicin, Rua Tiradentes, s/n, esquina com Rua Treze de Maio - Centro, Limeira, Estado de São Paulo, com a seguinte ordem do dia: 1) Discussões e deliberações sobre a pauta da Assembleia Geral de eleição da(s) Diretoria(s) e Conselho(s) do Grêmio Recreativo Limeirense para o biênio 2018/2020; 2) Aprovação do Edital de Convocação da Assembleia Geral de eleição da(s) Diretoria(s) e Conselho(s) do Grêmio Recreativo Limeirense para o biênio 2018/2020.

 Atenciosamente,
Rafael Carlos Galvão
Presidente


sábado, 6 de outubro de 2018

História de Angola


História de Angola
Consulado Geral de Angola em Los Angeles

O actual território de Angola, que pesquisas recentes de investigadores franceses comprovam ter sido habitado desde o Paleolítico Inferior, foi alvo ao longo da sua história de muita movimentação populacional, com sucessivas levas de povos bantos a empurrar para Sul os primitivos autóctones de origem não bantu, os khoi-san, hoje reduzidos a uma população de menos de dez mil pessoas. Essas migrações mantiveram-se mais ou menos regulares até pelo menos os fins do século XIX.
A chegada dos primeiros europeus data de fins do século XV, em 1482, quando o navegador português Diogo Cão aportou a foz do rio Congo ou Zaire. O padrão que ergueu então numa das suas margens em nome do rei D. João II atesta assim o primeiro reconhecimento exterior do reino do Congo. Na sua capital, a ainda hoje existente cidade de Mbanza Congo, no Norte de Angola, o rei recebeu os estrangeiros como amigos e deixou-se converter ao cristianismo, tomando o nome de Afonso I.
Em 1700, segundo os cálculos do historiador Ravenstein, os portugueses dominavam em Angola uma área de 65 mil quilómetros quadrados, a partir do litoral de Luanda e Benguela até 200 quilómetros para o respectivo interior, praticamente com o objectivo único de manter abertas as rotas dos escravos a partir do planalto. Por essa altura, de facto, já os escravos negros eram a principal mercadoria a dominar todo o comércio, sendo "exportados" para Portugal, Brasil, Antilhas e América Central.
Durante os séculos XVIII e XIX, a situação não se altera na essência de maneira significativa, aumentando apenas a área de captura dos escravos, que se estende para o planalto central, e o número dos que eram enviados para fora de Angola.
Em fins do século XVIII, sob o impulso do Marquês de Pombal, o todo-poderoso ministro do Rei de Portugal, uma tímida tentativa foi feita para a exploração de algumas das riquezas do país. Essa tentativa fracassou por falta de apoio local e da própria metrópole mais interessada no desenvolvimento do Brasil com base nos escravos angolanos. Angola teve assim de continuar a manter o seu título de "mina da escravaria" e o seu papel de fornecedora de escravos para as plantações brasileiras.
Como está amplamente demonstrado na correspondência da época entre o rei de Portugal e o rei do Congo, esse primeiro contacto realizou-se entre soberanos iguais em direitos, mostrando-se a sociedade congolesa aberta ao convívio com os recém-chegados e ao funcionamento de uma verdadeira aliança entre Estados organizados.
Só ao longo do século XVI, e depois de contínuos e complicados jogos de sedução, intrigas e traições, se começariam a acentuar os laços de dependência do reino do Congo em relação a Coroa portuguesa.
Do reino do Congo dependiam outros reinos menores mais a Sul, como o da Matamba e o do Ndongo, de cujos soberanos, os Ngola, provirá mais tarde o nome de Angola. A resistência desses três reinos a penetração colonial será praticamente esmagada na segunda metade do século XVII, no curto espaço de 20 anos: Congo (1665), Ndongo (1671) e Matamba (1681).
Contraditoriamente, ao mesmo tempo em que se multiplicam as revoltas contra o comércio de escravos por parte de alguns sobados independentes e dos estados africanos do planalto (que só serão relativamente pacificados mais de um século depois), uma elite económica de origem africana vai-se firmando com base nesse mesmo comércio.
O século XIX foi o das grandes explorações do continente africano e da partilha colonial. As explorações de Serpa Pinto, de Capelo e de Ivens permitiram precisar a cartografia de Angola. A Conferência de Berlim, em 1885, estabeleceu o direito público colonial e tratados entre Portugal, a França, o Estado Livre do Congo (Belga), a Grã-Bretanha e a Alemanha definiram as fronteiras actuais de Angola.
Para a população angolana, a abolição do tráfico da escravatura em 1836 e o fim oficial da condição de escravo em 1878 não alteraram o fundo da questão, continuando a exploração das grandes massas trabalhadoras angolanas por parte do poder colonial a ser feita sob a forma do chamado contrato. Essa situação vai agravar-se com a política colonial do regime de Salazar a partir dos anos 30 do século XX.
Muitas das grandes famílias africanas que se haviam constituído um século antes começam então a perder progressivamente o seu relativo poderio económico, e é significativo que alguns dos seus descendentes tenham sido dos primeiros a envolver-se na fase moderna das lutas de libertação, a partir dos anos 60, ocupando hoje lugares chave no sistema político e económico que se seguiu à proclamação da Independência em 11 de Novembro de 1975.
A situação na actualidade
Angola conseguiu até aqui o que parece ser essencial, ou seja, conseguiu preservar a independência, manter a integridade territorial, lançar as bases de um Estado Democrático de Direito e conquistar a paz, garantindo a unidade e a consciência do seu povo em torno de um projecto nacional, apesar de todas as agressões e de todas as acções de desestabilização que sofreu durante quase 30 anos de guerra.
Para tal o país teve de resistir logo em 1975 a invasão simultânea de dois exércitos, o zairense a Norte e o sul-africano a Sul, à ocupação de parte do seu território pelo exército de Pretória no início dos anos 80 e a desestabilização de longa duração conduzida por um partido armado, a UNITA de Jonas Savimbi, directamente apoiado pelo regime racista da Africa do Sul e, até pelo menos o inicio dos anos 90, por sucessivas administrações norte-americanas.
Enquanto isso as autoridades angolanas foram prestando um apoio constante aos combatentes da Namíbia que lutavam pela sua própria independência, conseguida apenas em 1988, e aos militantes sul-africanos que combatiam o apartheid e pugnavam pela integração racial e a democratização do regime.
Posteriormente impediram, com a intervenção do seu exército, o colapso da República Democrática do Congo, vítima de agressões armadas de dois países vizinhos, e contiveram um maior alastramento do chamado Conflito dos Grandes Lagos, continuando hoje a desempenhar um decisivo papel estabilizador em toda a região central e austral de Africa.
Neste momento, com o advento da paz, com a estabilidade e reconstrução nacional, Angola entrou finalmente numa fase que o seu presidente já teve oportunidade de caracterizar como a da "conquista da paz, consolidação da economia nacional e devolução da dignidade e da esperança a todos os angolanos".
http://www.angolaconsulate-ca.org/v2/historia