Formada em Serviço Social, Ex-governadora do Estado do Rio de Janeiro. Segue abaixo uma pouco da agitada vida política desta grande liderança da comunidade afro-brasileira.
Foi voluntária e alfabetizava adultos e jovens na
favela do Chapéu Mangueira pelo método Paulo Freire. Nunca deixou de estudar e,
aos 40 anos, concluiu os cursos de Serviço Social e de Estudos Sociais.
Em 1979, filiou-se com entusiasmo na criação do
Partido dos Trabalhadores, pois via ali a oportunidade das mulheres, negras e
pobres lutarem de forma organizada por direitos.
Em 1982, já articulada com os movimentos de mulher,
negro e comunitário, foi eleita a primeira vereadora do PT e também a primeira
mulher negra a ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores da cidade do Rio de
Janeiro.
A eleição para deputada federal em 1986 foi o
reconhecimento do trabalho em defesa da mulher, da igualdade racial, da
trabalhadora doméstica, das minorias, dos direitos humanos e das comunidades
faveladas. Assumiu o mandato, que também era constituinte, com a determinação
de incluir na nova Constituição democrática os direitos desses segmentos
discriminados.
Foi um luta árdua incluir os direitos das
trabalhadoras domésticas, muitos dos atuais direitos da mulher e garantir o
direito das mulheres presidiárias de permanecerem com os seus filhos durante a
amamentação. Lutou pela igualdade racial, pela titulação das terras de
quilombos, entre outras bandeiras. Foi suplente da Mesa Diretora da Câmara na
Constituinte.
Benedita da Silva manteve a coerência em todos os
mandatos e cargos que assumiu. Assim, foi na condição de vereadora, deputada
federal, senadora, vice-governadora, governadora, ministra de Desenvolvimento
Social do primeiro Governo de Lula, e secretária estadual de Assistência
Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro.
Em 2002, quando governou o estado do Rio de
Janeiro, numa decisão inédita, nomeou 20% de negros para o primeiro escalão.
Implantou a lei cotas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Ao ser eleita novamente deputada federal, em 2010,
foi escolhida para ser a relatora da Proposta de Emenda Constitucional que
ampliou os direitos trabalhistas das trabalhadoras domésticas, uma categoria
com cerca de 7 milhões de pessoas. Foi uma oportunidade que a honrou, pois essa
é uma luta que ela vem travando desde o início de sua vida política.
Do movimento comunitário do Chapéu Mangueira aos
mandatos políticos que exerceu e continuou exercendo, passando pelo engajamento
em defesa da igualdade racial, dos direitos da mulher e da inclusão social e de
uma trajetória que reflete as lutas de todos aqueles que são excluídos, e lutam
por uma sociedade socialmente mais justa e democrática.
Benedita Sousa da Silva Sampaio é uma política
brasileira. Foi a 59ª governadora do Rio de Janeiro e atualmente é deputada
federal. É esposa do ator Antonio Pitanga e madrasta da atriz Camila Pitanga e
do ator Rocco Pitanga. Wikipédia
Nascimento: 26 de abril de 1942 (idade 76 anos), Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro
Cargo: Deputado federal do Brasil desde 2011
Cônjuge: Antonio
Pitanga (desde 1992), Agnaldo
Bezerra dos Santos (de 1983 a 1988), Newton Aldano
da Silva (a 1981)
Livros: Benedita da
Silva, Benedita da
Silva : Leben und Kämpfe einer außergewöhnlichen Brasilianerin
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